É provável que você já tenha lido algo sobre algum atleta formado no clube. O vôlei na ELASE é referência na formação de atletas em Santa Catarina, assim como nas diversas modalidades que o clube oferece. Aliás, o voleibol, em julho, buscará mais medalhas de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio.
A ELASE é membro do Comitê Brasileiro de Clubes e tem o compromisso com a formação de atletas nas diversas modalidades olímpicas, como no caso, o voleibol. Na ELASE o vôlei inicia nas escolinhas, para crianças a partir dos 9 anos e segue até o máster.
Da ELASE para a Superliga
A atleta Daniela Cechetto iniciou no vôlei através das escolinhas da ELASE e disputou a última Superliga Feminina pelo Curitiba Vôlei. Dani, como é chamada, joga de oposta, tem 1,85 de altura e passa férias em Florianópolis. Já que está na cidade, escolheu a ELASE para treinar durante o período, aproveitando a ótima estrutura do Clube .
Mesmo com passagem pela Seleção Brasileira de base, além das equipes de Nova Trento/TIM, Sesi (SP) e ADC Bradesco, Dani mantém seus laços com a ELASE. Na entrevista a seguir, ela fala da superação na carreira e como foi importante o trabalho feito no clube. Confira!
Entrevista com a jogadora de vôlei Daniela Cechetto
Como foi a sua experiência na primeira temporada da superliga, qual o sentimento?
Daniela Cechetto: na verdade, minha primeira experiência na Superliga foi com 16 anos, na temporada 2017/2018 pelo SESI-SP. Nesta última temporada jogando pelo Curitiba Vôlei, tive a oportunidade de jogar ao lado de duas campeãs olímpicas e os aprendizados que tive com elas, sem dúvida, somaram muito na minha vida como atleta.
Como foi o seu início no voleibol e qual a importância da ELASE no seu primeiro contato com o vôlei?
Dani: a ELASE foi o primeiro lugar onde tive contato com o vôlei. Foi onde eu peguei realmente gosto por jogar e percebi que ser atleta de voleibol era o que eu queria seguir como profissão.
E da sua passagem pela Seleção Brasileira de base, que lembranças você carrega?
Dani: A Seleção sempre é o sonho de qualquer atleta e saber que eu consegui chegar lá é incrível. É muito gratificante ver que todo o meu esforço durante os anos me fizeram chegar onde eu mais desejava. Sou muito grata a todas as comissões técnicas que tive nos 4 anos de Seleção de base, tive aprendizados lá que me fizeram crescer muito como atleta e como pessoa.
Você está em Florianópolis de férias, mas não deixa de treinar. Por que voltar à ELASE?
Dani: a ELASE sempre me acolhe quando preciso treinar durante a pré-temporada, para manter o ritmo. Sempre opto por lá por conta da ótima estrutura e também pelos ótimos técnicos que trabalham lá. Sem dúvida recomendo a ELASE para quem quer se tornar atleta.
Qual a sua expectativa para a próxima temporada?
Dani: estou muito empolgada para ir para o novo clube e pretendo fazer uma ótima temporada, ajudando minhas companheiras de time com tudo que tenho.
Tem alguma experiência interessante de superação no seu processo de formação que a fez melhorar ainda mais?
Dani: a vida de atleta é baseada em superações, acredito que a minha primeira, e mais importante, foi a saída da casa dos meus pais com 12 anos pra conseguir seguir no vôlei. Sair do conforto da minha casa e ir para longe dos meus pais tão nova foi bem difícil, por consequência sabia que seria necessário para seguir fazendo o que tanto amo.
Se você for deixar uma mensagem aos atletas da ELASE, hoje, o que você diria?
Dani: eu diria para eles serem persistentes. Por certo terão momentos em que pensaremos em desistir, que nada dará certo, que sentiremos falta da nossa família e amigos, que ouviremos muitos “nãos”, mas temos que seguir em frente em busca do nosso maior objetivo.