Natação: saiba como fazer a transição da piscina para o mar aberto

Antes de mais nada, a natação é considerada o esporte mais completo que existe. A modalidade faz todo o corpo se movimentar e trabalha também a parte da respiração.

No entanto, há diferença entre nadar em uma piscina ou em águas abertas. Por sinal, muitas pessoas encontram dificuldade em realizar essa transição da água com cloro para a água salgada.

Nesse sentido, o nadador precisa estar disposto a encarar a mudança de ambiente. Além disso, outros fatores também podem interferir no processo. Assim, qual o momento de realizar a transição da piscina para águas abertas? Pois é o que vamos explicar para você a seguir.

Motivos para nadar em águas abertas

Como começar a nadar em águas abertas? Primeiramente, o nadador deve estar certo da mudança de ambiente. Na piscina, há maior controle, visibilidade da água e até temperatura. Dessa forma, a transição geralmente acontece quando se busca um desafio novo. Ou seja, quem quer passar a realizar provas de travessia ou aventurar-se no triatlo. Além disso, testar-se em um ambiente novo traz vontade de evoluir no esporte.

Fazer parte de grupos de natação tem motivado as pessoas a mudarem da piscina para águas abertas. O relacionamento com novos praticantes ajuda também como incentivo a treinar e melhorar o desempenho. Nesse sentido, a confiança de estar acompanhado por colegas cria um ambiente também de competição.

Sobretudo, desafiar-se em um ambiente mais difícil e mais inconstante também motiva a transição da piscina para as águas abertas. Aliás, o nadador tem condições de evoluir para competir em provas. Deve-se começar com pequenas distâncias e até chegar a disputar maratonas aquáticas. A brasileira Ana Marcela conquistou a medalha de ouro na maratona aquática nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. A atleta é uma das grandes referências na modalidade e nadou 10 quilômetros em um tempo de 1 hora e 59 minutos.

Os cuidados necessários para essa transição

Antecipadamente, a natação em águas abertas traz novas dificuldades. Assim, precisa-se estar preparado para algumas delas: baixa visibilidade, água fria, correnteza, ondas e controle mental. Esses fatores podem fazer toda a diferença para quem troca de ambiente para nadar.

Principalmente por não ter referências como bordas, o nadador precisa treinar navegação para orientar-se. Além disso, a respiração precisa de atenção especial. Profissionais recomendam a respiração pelos dois lados, não apenas onde o nadador se sente mais confortável. O treino precisa ser acompanhado por um profissional, até para que o ritmo seja o mesmo que o nadador habituado no início da transição.

Por exemplo, o treinamento na piscina tem mais esforço do que na água salina. A flutuabilidade é menor no ambiente indoor. Por isso, ao fazer a transição recomenda-se exercícios educativos para render da melhor forma. Assim, a intensidade também deve ser treinada no mar com exercícios de velocidade e potência.

Natação e treino mental

De antemão, o nadador precisa ter controle mental para encarar a mudança da piscina para águas abertas. Os fatores externos citados acima podem influenciar no desempenho. Assim, não são raros os momentos de pânico em nadadores menos experientes, por isso a necessidade de contar com apoio.

Outra coisa, pensamento positivo para encarar as águas abertas também faz a diferença. Dessa forma o nadador pode manter o foco necessário para fazer o seu melhor na prova ou treinamento. Caso haja possibilidade, ouvir as orientações do treinador ajuda a manter-se centrado na prova ou treino.

Dicas para natação em águas abertas

Esteja preparado para iniciar a transição da piscina para águas abertas. A prática da natação necessita de alguns equipamentos que trazem segurança e conforto. No mar, prefira toucas coloridas para que a visualização seja facilitada para a equipe ou salva-vidas.

Roupas de borracha ou neoprene ajudam na questão da temperatura da água e evitam hipotermia. Além do que, o nadador deve estar confortável para realizar os movimentos. Conhecer as condições do mar e da região também ajudam, por isso se informe sobre correnteza e existência também de águas vivas. Deve-se sempre informar algum colega ou familiar do local exato de treinamento e horário. A segurança começa fora d’água.

A ELASE ajuda na transição

Sim, a ELASE possui profissionais experientes e qualificados para ajudar no processo de transição da piscina para águas abertas.

Temos associados que realizam treinamentos junto aos professores do Clube voltados para travessia e também indoor.

Na ELASE existe também o time Gana/ELASE formado por associados do Clube, que participa de travessias em águas abertas.

A piscina média é aquecida, com 12,5m de largura por 12,5m de comprimento, utilizada na hidroginástica e recreação. A piscina semiolímpica, com 25m de comprimento e 12,5m de largura, é coberta e aquecida, atendendo aulas e nado livre.