Aniversário de Florianópolis: O orgulho da Elase em fazer parte dessa história

aniversário de Florianópolis

No dia 23 de março comemoramos os 345 anos da Capital Catarinense. E para marcar a data, nos dedicamos a contar a história de Florianópolis como forma de agradecer e de demonstrar como nos orgulhamos de fazer parte desta cidade que tanto nos motiva e inspira.

 

A ELASE FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE FLORIANÓPOLIS

A Elase surgiu em 26 de maio de 1977 como Associação dos Empregados da Eletrosul – empresa que contribuiu decisivamente com o progresso de Florianópolis – e desde então vem crescendo e sendo reconhecida como um importante espaço de esporte, convívio e lazer da cidade. Atualmente, a Elase é conhecida como um Clube Desportivo e Social aberto ao público em geral. Sua missão é promover ações de caráter social, cultural, esportivo, recreativo e de lazer aos seus associados, diferenciando-se pela qualidade da estrutura e dos serviços, gerando valor e contribuindo, com isso, para o bem-estar sustentável das pessoas.

 

O PAPEL SOCIAL DA ELASE EM FLORIANÓPOLIS

Um dos objetivos da Elase é trabalhar juntamente à comunidade de Florianópolis a fim de desenvolver ações para colaborar e facilitar o progresso e bem-estar das comunidades de atuação. Desde a sua criação, a Elase sempre esteve envolvida com projetos sociais, recebendo, em suas estruturas, as atividades do GTCC (Grupo de Trabalho Comunitário Catarinense), o Projeto Transforma e o Projeto Caeira 21. Tendo a consciência de que medidas não devem ser apenas esperadas dos governos, mas ser parte da sociedade civil, a Elase preza pela responsabilidade social. Dessa forma, trabalha para que crianças e adolescentes tenham atividades no contra-turno escolar, estimulando-as com práticas esportivas e culturais.

Com esse ideal, a Elase, criou o projeto Portas Abertas/Elase, que funciona dentro da estrutura do Clube, nos espaços disponibilizados para as atividades já existentes e oferecidas ao quadro social. Os cursos esportivos são oferecidos por intermédio de professores que prestam serviço no clube. Dentro de cada atividade e horário, são disponibilizadas vagas para alunos na condição de sócio-atleta, ou seja, sem custo algum. Isso oportuniza que crianças e adolescentes de baixa renda possam participar das atividades, convivendo juntamente com o quadro de associados de forma igualitária.

No ano de 2017, a Elase atendeu cem crianças nas atividades do Clube. Para 2018, a meta é ampliar esse atendimento para 200 crianças. O Projeto conta com o apoio e a parceria da Prefeitura de Florianópolis por meio da Fundação Municipal de Esportes.

Por tudo isso, temos orgulho de ser o clube das famílias manezinhas ou que escolheram Florianópolis para morar porque têm o mesmo sentimento de admiração e amor por esta cidade. Por isso, vamos aproveitar a data para também contar um pouco da história dos povos que fizeram essa cidade tão bela se desenvolver até hoje.

 

UM POUCO DE HISTÓRIA DE FLORIANÓPOLIS: OS PRIMEIROS POVOS 

A rica história de Florianópolis merece ser contada quando a Ilha de Santa Catarina era chamada de Meiembipe, que significa “montanha ao longo do canal”, ou de Yjurerê-Mirim, que quer dizer “boca pequena”, pelos índios carijós, primeiros habitantes do litoral deste “pedacinho de terra perdido no mar”. Há registros que datam de dois séculos antes da chegada dos europeus que indicam que os carijós já plantavam mandioca, milho, inhame, pimenta, tabaco e eram capazes de produzir farinha, além disso, viviam da pesca e da coleta de frutos do mar, um indicativo da vocação da Ilha.

 

DIAS VELHO FUNDA UM POVOADO

Engana-se quem pensa que os primeiros colonizadores de Florianópolis foram os açorianos!  Quem primeiro pisou nestas terras e fundou um povoado foram os bandeirantes, liderados por Francisco Dias Velho, que veio – em 1675 – com sua mulher e seus cinco filhos, trazendo com ele outra família, dois padres e cerca de 500 índios convertidos. A missão de Dias Velho era construir uma igreja (no local onde atualmente se encontra a Catedral Metropolitana).

 

aniversário de Florianópolis

 

Após alguns anos, Dias Velho foi vítima de vingança de piratas vindos do Peru, comandados por Robert Lewis. Com a morte do bandeirante, sua família e seus acompanhantes voltaram a São Paulo, deixando a Ilha novamente para os carijós.

 

NOSSA SENHORA DO DESTERRO, DE FREGUESIA À VILA

Durante o Brasil colonial, a preocupação da Coroa Portuguesa era manter o domínio das terras tupiniquins. No início do século 18, os ataques e as ameaças à Ilha de Santa Catarina eram constantes, principalmente por parte dos espanhóis. A localidade contava, então com menos de 30 casas, algumas ainda herança do povoado de Dias Velho. Em 1726, a freguesia de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à vila, mas sua ocupação só foi acontecer efetivamente 20 anos depois.

 

OS AÇORIANOS

A partir de 1747, a colonização da Ilha teve início, de fato, com portugueses, vindos do Arquipélago dos Açores. Os imigrantes passaram a ocupar o entorno da igreja construída por Dias Velho. Aqui, aprenderam a pescar para garantir a sobrevivência, e a trabalhar com cerâmica, e o desenvolvimento da região central da Ilha se deu com a agricultura familiar, no primeiro momento, e com a pesca (e o comércio de pescados) em seguida. Além de Desterro, e São José da Terra Firme, foram também para São Miguel (hoje Biguaçu) e pra Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito (atualmente, Palhoça).

 

NOSSA SENHORA DO DESTERRO VIRA FLORIANÓPOLIS

Desterro passou a ser cidade em 1823, quando se tornou capital da Província de Santa Catarina, quando uma reorganização política fez com que a região recebesse investimentos do Império, com a construção de edifícios públicos e de portos. Com a Proclamação da República, Desterro passou a se chamar Florianópolis.

 

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